
Dantés sobrevivera à queda no mar e se colocou em busca daquilo de que o velho tanto lhe falara. Encontra assim, o tesouro na ilha de Monte Cristo. Ao retornar às suas origens, Monte Cristo provoca admiração em todos, despertando a curiosidade sobre quem seria o misterioso e incalculavelmente rico Conde de Monte Cristo. Quem era ele? De onde viera? O antigo marujo Dantés tinha agora dois importantes fatores que lhe fariam vingar-se dos inimigos e fazer justiça com as próprias mãos: riqueza e inteligência. A história se desenrola com uma trama de assassinatos e envenenamentos, na qual o Conde de Monte Cristo luta pelas causas justas, jurando vingar-se de seus inimigos mesmo contra todas as leis humanas e divinas.
O Conde de Monte Cristo representa uma saga minuciosamente tecida em torno da figura do Conde. Impressiona a riqueza estratégica com que Monte Cristo planeja sua vingança, desde a fuga do Castelo de If, até a consumação de seus planos. Trata-se de uma busca em que o Conde leva consigo o seu próprio passado, encontrando na vingança, a remissão pela injustiça que lhe haviam feito. A reviravolta que acontece na vida de Dantés ao se tornar o Conde de Monte Cristo, deixa evidente a força de uma determinação e a importância de uma resolução tomada na vida, quando esta se torna a opção fundamental pela qual se vive e se age.
Enfim, terminada sua trajetória, Monte Cristo endereça uma carta a um amigo dizendo: “[...] tenha plena certeza de que só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida”. E como máxima de toda a sua busca, conclui: “Toda a sabedoria humana se resume nestas duas palavras: confiar e esperar!".
DUMAS, Alexandre. O Conde de Monte Cristo. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1971. 200 pgs.
Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2002:
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