sábado, 3 de março de 2012

O Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)

conde de monte cristo, o          A obra do renomado escritor francês Alexandre Dumas (pai) narra a incrível saga do marujo Edmundo Dantes que veio a se tornar o Conde de Monte Cristo. Vítima de uma conspiração, é encarcerado em uma prisão durante 14 anos em um castelo na Ilha de If. Sendo o prisioneiro 34, conhece aquele que estava encarcerado ao lado, o Abade Faria, conhecido como o 27. Este tinha fama de louco, pois vivia falando de um determinado tesouro e preenchia o tempo fazendo cálculos geométricos dentro de sua cela, a fim de encontrá-lo. Encontram-se pois, por meio de um túnel e tomam conhecimento da história de um e de outro. Um tempo depois, Abade Faria morre e Edmundo Dantés consegue fugir da prisão, fazendo-se de morto no saco em que o velho devia ser envolvido e atirado às águas do tenebroso mar, levando consigo apenas as instruções sobre o tesouro.
          Dantés sobrevivera à queda no mar e se colocou em busca daquilo de que o velho tanto lhe falara. Encontra assim, o tesouro na ilha de Monte Cristo. Ao retornar às suas origens, Monte Cristo provoca admiração em todos, despertando a curiosidade sobre quem seria o misterioso e incalculavelmente rico Conde de Monte Cristo. Quem era ele? De onde viera? O antigo marujo Dantés tinha agora dois importantes fatores que lhe fariam vingar-se dos inimigos e fazer justiça com as próprias mãos: riqueza e inteligência. A história se desenrola com uma trama de assassinatos e envenenamentos, na qual o Conde de Monte Cristo luta pelas causas justas, jurando vingar-se de seus inimigos mesmo contra todas as leis humanas e divinas.
          O Conde de Monte Cristo representa uma saga minuciosamente tecida em torno da figura do Conde. Impressiona a riqueza estratégica com que Monte Cristo planeja sua vingança, desde a fuga do Castelo de If, até a consumação de seus planos. Trata-se de uma busca em que o Conde leva consigo o seu próprio passado, encontrando na vingança, a remissão pela injustiça que lhe haviam feito. A reviravolta que acontece na vida de Dantés ao se tornar o Conde de Monte Cristo, deixa evidente a força de uma determinação e a importância de uma resolução tomada na vida, quando esta se torna a opção fundamental pela qual se vive e se age.
          Enfim, terminada sua trajetória, Monte Cristo endereça uma carta a um amigo dizendo: “[...] tenha plena certeza de que só os que padecem um extremo infortúnio estão aptos a usufruir uma extrema felicidade. É preciso ter querido morrer para saber o que vale a vida”. E como máxima de toda a sua busca, conclui: “Toda a sabedoria humana se resume nestas duas palavras: confiar e esperar!".
 
DUMAS, Alexandre. O Conde de Monte Cristo. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1971. 200 pgs.
 
Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2002:

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