sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O Imperador: a morte dos reis (Conn Iggulden)

Após a morte do cônsul Mário, a ação dos perseguidores obriga Júlio a fugir de Roma, deixando a esposa, Cornélia, grávida, ainda que ele não soubesse. Nessa fuga, é capturado por piratas. Porém esse revés acaba por revelar o líder que Júlio tornava-se cada vez mais e ele cumpre a promessa que fizera, de que crucificaria todos os piratas que o fizeram prisioneiro. Após essa vitória, Júlio parte rumo à Grécia para retomar o território ocupado pelo Rei Mitrídates.
Enquanto isso, em Roma, para defender a família e o legado de Júlio, Tubruk arriscara-se numa conspiração perigosa que culminou no assassinato de ninguém mais do que o vitorioso Sila. Roma estava abalada com o fatídico desfecho e os senadores viam nesse fato a oportunidade que esperavam para consolidarem seus planos traiçoeiros e mesquinhos. Em outro plano, o amigo de Júlio, Marco Brutus, fora designado para uma legião e tornara-se um ótimo soldado e líder. Ele tomara o partido da defesa da família de Júlio e, com isso, conseguira restabelecer a Primogênita, legião comandada pelo tio de Júlio, Mário. Por conseguinte, seu envolvimento com a política da cidade eterna também era cada vez maior.
Para espanto do Senado, contra todas as expectativas, Júlio consegue sair vitorioso e derrota o Rei Mitrídates. Após, retorna a Roma, onde colecionava diversos inimigos. Durante sua ausência, seus opositores, em especial o senador Cato, tentaram tirar a posse de diversas de suas terras, dando como certa sua morte, em virtude de seu sumiço. Júlio enfrenta a justiça e consegue brilhantemente provar o ardil que fora tramado contra ele. Consequentemente o ódio por sua pessoa crescia cada vez mais. No âmbito familiar, não obstante, Júlio era como um desconhecido. Cornélia criava sozinha a filha Júlia e ficara chateada quando Júlio ordenou que alguns soldados da Primogênita fizessem a segurança dela e da família. Mesmo tendo seu amor incompreendido pela esposa, Júlio nutria os mais sinceros afetos.
Pompeu e Crasso, antigos aliados de Mário e líderes no Senado viam em Júlio o comandante perfeito para uma nova missão. O Senado havia recebido a notícia de uma rebelião de gladiadores ao norte de Roma, liderada por um ex-legionário cujo nome era Espártaco e seu amigo Crixus. Desta forma, Júlio e Brutus são convocados para sufocar a rebelião e consolidar a supremacia do poder de Roma na civilização ocidental. O exército de escravos era numeroso e, embora formado por guerreiros amadores, vinha sendo muito bem treinado por Espártaco, causando pilhagens em diversas cidades e o terror dos moradores. No entanto, enquanto Júlio combatia os corajosos escravos, em Roma o senado, sob a liderança de Cato, armaria um golpe ainda mais duro contra ele, por meio de um atentado contra a vida de sua família, o bem mais precioso pelo qual Júlio ainda via sentido em defender Roma dos perigos.
Em relação ao primeiro volume da série - Os Portões de Roma -, neste o autor opta por uma narrativa mais focada nos fatos e menos enfeitada pela descrição dos cenários e costumes daquela época. Em relação ao paralelo entre a ficção e a realidade, uma nota história ao fim do livro esclarece o leitor sobre as poucas mudanças que o autor optou por fazer, essencialmente em relação ao parentesco de Júlio César.

REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título:      Imperador, O
Subtítulo: a morte dos reis
Autoria:    Conn Iggulden
Editora:    Record
Ano:         2004
Local:       Rio de Janeiro
Série:       Imperador, O - Vol. II
Gênero:    História | Épico

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