sábado, 9 de novembro de 2013

O Senhor dos Aneis: o retorno do rei (J. R. R. Tolkien)



            A principal obra de Tolkien traz nesta terceira parte o desfecho da empreitada iniciada no condado dos hobbits, rumo à destruição do Anel de Poder de Sauron. Muito já havia sido percorrido mas, os revezes da aventura e as dificuldades que surgiam distanciavam os encarregados da missão de seu objetivo, quanto mais se aproximavam das Montanhas da Perdição de Mordor. Muito suspense e adrenalina prometem ao corajoso leitor que percorreu a aventura, uma emocionante conclusão.
            A Comitiva do Anel se desmembrara: Frodo e Sam estavam nas terras escuras de Mordor, juntamente com Sméagol (Gollum), guiados pelo conhecimento nada confiável desta criatura; Gandalf (Mithrandir) e Pippin (Peregrin) ficaram em Minas Tirith, a serviço do regente de Gondor, Denethor, e o pequeno hobbit era diretamente vigiado pelo mago, após quase por tudo a perder ao se revelar a Sauron através de um palantíri (pedra vidente de Númenor); Aragorn (Passolargo), Gimli e Legolas enveredaram pelas perigosas Sendas dos Mortos, no intuito de buscar nas profundezas, reforços para a batalha; Merry (Meriadoc) ficara só, na companhia do rei de Rohan, Théoden, e seus cavaleiros, marchando juntos para a maior batalha da Terra-média. A guerra do anel estava prestes a começar.
            O líder dos homens selvagens da floresta, Ghân-buri-Ghán, aliara suas tropas às do rei Théoden. Os guerreiros se animaram diante da notícia de que dois hobbits tinham sido vistos nas terras de Mordor, mas a apreensão os abatia, já que era a parte mais perigosa e incerta de todo o trajeto. Faramir e Éowyn, senhora de Rohan, haviam partido para a batalha, esta segunda contra as recomendações de Aragorn. Os dois foram gravemente feridos e quase pereceram. Faramir chegou a ser dado como morto e quase fora queimado na fogueira feita por seu pai, o regente de Gondor, Denethor, sendo salvo pelo servo Berengond. Com um gênio difícil de lidar, no auge do desespero, Denethor suicidara. Faramir e Éowyn ficaram em recuperação nas Casas de Cura de Gondor.
            A guerra estava declarada e Sauron direcionara seus exércitos para destruir Gondor e encontrar o anel. As tropas avassaladoras de orcs avançavam altivas sobre as defesas. O ímpeto corajoso pela luta não era proporcional ao número de cavaleiros de Rohan diante dos infindáveis exércitos inimigos. Num golpe fatal, o rei Théoden fora morto em batalha e Aragorn seria eleito para o trono. A única esperança estava no êxito da missão do Portador do Anel, em destruí-lo no fogo das montanhas em que fora forjado. Todavia, Sméagol era uma criatura traiçoeira e faria o que fosse necessário para ter de volta seu precioso.
            Tendo cumprido a sublime tarefa, Frodo e Sam foram resgatados por Gwaihir (Senhor dos Ventos), Landroval e Meneldor, grandes águias conduzidas por Gandalf. Agora os hobbits poderiam voltar para suas tranquilas tocas hobbits e desfrutar a paz reinante na Terra-média. Contudo, tal regresso trouxe uma nova surpresa: o Condado fora destruído e o pouco que restara em pé era dominado por rufiões, que oprimiam os habitantes. Mais uma vez Saruman, agora conhecido como Charcote, estava por trás disso e, junto com ele, Língua de Cobra. Alguns hobbits foram mortos naquela que ficou conhecida como a Batalha de Beirágua (1419), mas saíram vitoriosos. Era o início de uma nova era, não mais dominada pelas forças das trevas, mas marcada pelo domínio pacífico dos homens.


REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título:       Senhor dos Aneis, O
Subtítulo:  o retorno do rei
Autoria:     J. R. R. Tolkien
Editora:     Martins Fontes
Ano:          2000
Local:        São Paulo
Edição:     
Série:        Senhor dos Aneis, O - Livro III
Gênero:     Fantasia | Aventura

Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2003:

 

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