A principal obra de Tolkien traz
nesta terceira parte o desfecho da empreitada iniciada no condado dos hobbits,
rumo à destruição do Anel de Poder de Sauron. Muito já havia sido percorrido
mas, os revezes da aventura e as dificuldades que surgiam distanciavam os
encarregados da missão de seu objetivo, quanto mais se aproximavam das
Montanhas da Perdição de Mordor. Muito suspense e adrenalina prometem ao
corajoso leitor que percorreu a aventura, uma emocionante conclusão.
A Comitiva do Anel se desmembrara:
Frodo e Sam estavam nas terras escuras de Mordor, juntamente com Sméagol
(Gollum), guiados pelo conhecimento nada confiável desta criatura; Gandalf
(Mithrandir) e Pippin (Peregrin) ficaram em Minas Tirith, a serviço do regente
de Gondor, Denethor, e o pequeno hobbit era diretamente vigiado pelo mago, após
quase por tudo a perder ao se revelar a Sauron através de um palantíri (pedra vidente de Númenor);
Aragorn (Passolargo), Gimli e Legolas enveredaram pelas perigosas Sendas dos
Mortos, no intuito de buscar nas profundezas, reforços para a batalha; Merry
(Meriadoc) ficara só, na companhia do rei de Rohan, Théoden, e seus cavaleiros,
marchando juntos para a maior batalha da Terra-média. A guerra do anel estava
prestes a começar.
O líder dos homens selvagens da
floresta, Ghân-buri-Ghán, aliara suas tropas às do rei Théoden. Os guerreiros
se animaram diante da notícia de que dois hobbits tinham sido vistos nas terras
de Mordor, mas a apreensão os abatia, já que era a parte mais perigosa e
incerta de todo o trajeto. Faramir e Éowyn, senhora de Rohan, haviam partido
para a batalha, esta segunda contra as recomendações de Aragorn. Os dois foram
gravemente feridos e quase pereceram. Faramir chegou a ser dado como morto e
quase fora queimado na fogueira feita por seu pai, o regente de Gondor,
Denethor, sendo salvo pelo servo Berengond. Com um gênio difícil de lidar, no
auge do desespero, Denethor suicidara. Faramir e Éowyn ficaram em recuperação
nas Casas de Cura de Gondor.
A guerra estava declarada e Sauron
direcionara seus exércitos para destruir Gondor e encontrar o anel. As tropas
avassaladoras de orcs avançavam altivas sobre as defesas. O ímpeto corajoso
pela luta não era proporcional ao número de cavaleiros de Rohan diante dos
infindáveis exércitos inimigos. Num golpe fatal, o rei Théoden fora morto em
batalha e Aragorn seria eleito para o trono. A única esperança estava no êxito
da missão do Portador do Anel, em destruí-lo no fogo das montanhas em que fora
forjado. Todavia, Sméagol era uma criatura traiçoeira e faria o que fosse
necessário para ter de volta seu precioso.
Tendo cumprido a sublime tarefa,
Frodo e Sam foram resgatados por Gwaihir (Senhor dos Ventos), Landroval e
Meneldor, grandes águias conduzidas por Gandalf. Agora os hobbits poderiam
voltar para suas tranquilas tocas hobbits e desfrutar a paz reinante na
Terra-média. Contudo, tal regresso trouxe uma nova surpresa: o Condado fora
destruído e o pouco que restara em pé era dominado por rufiões, que oprimiam os
habitantes. Mais uma vez Saruman, agora conhecido como Charcote, estava por
trás disso e, junto com ele, Língua de Cobra. Alguns hobbits foram mortos
naquela que ficou conhecida como a Batalha de Beirágua (1419), mas saíram
vitoriosos. Era o início de uma nova era, não mais dominada pelas forças das
trevas, mas marcada pelo domínio pacífico dos homens.
REFERÊNCIA
LITERÁRIA
Título: Senhor dos Aneis, O
Subtítulo: o retorno do rei
Autoria: J. R. R. Tolkien
Editora: Martins Fontes
Ano: 2000
Local: São Paulo
Edição: 2ª
Série: Senhor dos Aneis, O - Livro III
Gênero: Fantasia | Aventura
Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2003:
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