Tinho era um adolescente, estudante
e estagiário do Banco do Brasil. Vivia no Beco do Deus-me-livre, também
conhecido como Favelão, uma vila pobre e sem muitas condições dignas para uma
vida saudável, localizada entre os bairros mais ricos de Ribeirânia. Órfão de
pai, Tinho levava uma vida comum junto aos amigos e na rotina de trabalho/escola,
até que um acontecimento mudaria completamente o curso dos seus planos.
Certa vez, quando ia voltando para
casa, Tinho avistara alguns ladrões arrombando o laboratório de uma faculdade. Sem
pesar as consequências, dá voz ao seu lado super-heroi e pula a janela do
recinto, na tentativa de impedir o crime. Todavia, os malfeitores acabam por
sequestrar Tinho e ainda o fazem lavrar um documento como sendo o responsável
por um crime ainda maior que fora planejado. Os milhares de barbeiros
capturados no laboratório, foram soltos no Beco do Deus-me-livre e, diante de
tamanha infestação, os moradores atearam fogo aos barrancos, gerando um estado
de pânico e fazendo milhares de desabrigados. Após disseminar o caos, os sequestradores
libertaram Tinho, a fim de que a polícia e a população capturassem o responsável
declarado por toda aquela tragédia.
Tinho se tornaria um foragido. Contudo,
auxiliado por Padre Bernardo, que acreditara em sua história, fora levado para
o Colégio Santa Inês, onde as irmãs o abrigariam até que a situação ficasse um
pouco controlada. O medo e o assombro vinha assustar Tinho sempre e o fazia ter
pesadelos sempre que dormia. No colégio havia um grupo de discussão coordenado
pelo professor de história Eduardo, que se reunia semanalmente para tratar de
algum tema de interesse social. O grupo se chamava Movidapaz e Tinho fora convidado a tomar parte em uma das reuniões,
justamente aquela que abordaria a tragédia do Favelão. Mesmo sob a revolta de
ser acusado por um crime que não fez, foi o momento de todos ouvirem a história
contada por Tinho, numa versão que a mídia não divulgara e era perfeitamente
plausível. A situação injusta na qual o garoto tinha sido envolvido gerou um
clima de comoção em todos, levando o grupo a se empenhar na investigação de
quem ou o quê estaria por trás daquilo tudo. Um dossiê envolvendo as principais
construtoras da cidade e seus interesses na região do Beco do Deus-me-livre
estaria prestes a vir à tona. E a liberdade e absolvição de Tinho seria a maior
conquista do grupo, bem como a prisão dos envolvidos. No entanto, eram grandes
os riscos dessa difícil tarefa.
A narrativa de Luiz Puntel consegue
absorver o leitor jovem de uma forma bastante envolvente e carregada de
suspense. Ao mesmo tempo em que lida com a adrenalina, toca também o lado
emocional, principalmente pela paixão mútua que Tinho e Cecília (um membro do
grupo Movidapaz) começam a sentir. Enfim,
o todo da narrativa acaba por transmitir uma bela lição sobre a importância de
se lutar pela justiça, sem se intimidar com os poderosos.
PUNTEL, Luiz. Deus me livre! São Paulo: Editora Ática,
1984. Col. Vaga-lume. 96 pgs.
LIKE
ResponderExcluirgf izi :)
ResponderExcluirMuito Bom Parabéns!
ResponderExcluir#TrabalhoFeitoSemLerOLivro!!:D
ResponderExcluirFoda like
ResponderExcluirmuito legal parabéns!
ResponderExcluirkjjhfgg
ResponderExcluirQuais as características do Padre Bernardo e o que ele faz na história ?
ResponderExcluir...Gente esse livro eu lembro ter lido pela primeira vez na biblioteca do colégio no ano de 1986,e confesso,me apaixonei pela estória;a temática continua atualíssima.Eu recomendo
ResponderExcluirFortaleza - Ceará - Brasil
#TrabalhoFeitoSemLerOLivro kkkkk
ResponderExcluirEu tbm
ResponderExcluir#trabalhofeitosemlerolivro
ResponderExcluirola
ResponderExcluireu amei esse resumo ficou otimo parabens conta mtt bem a historia em detalhes importantes
Resumo das páginas 138 e 139
ResponderExcluirMuito bom. Parabéns.
ResponderExcluirameiiiiii]
ResponderExcluir