A namorada de Superman, Lois Lane,
seus pais, o time de super-herois da DC Comics e toda a cidade de Metrópolis
estavam arrasados com a morte do protetor do mundo, provocada pelo terrível
Apocalypse. Não havia explicação que satisfizesse a dura queda daquele que era
tido como a expressão máxima da força e coragem. Todavia, por todos os lados
espalhavam-se rumores de que o corpo de Superman havia sumido do túmulo e ele
voltara, muito embora fosse difícil responder quem ele realmente era.
Quatro figuras surgiram
apresentando-se como o próprio Superman redivivo: o primeiro era uma versão do
super-herói usando uma viseira (Erradicador). Contudo seu comportamento
agressivo e impiedoso com os criminosos colocava em xeque seu selo de
autenticidade. O segundo era um garoto a quem a mídia convencionou chamar de
Superboy. Este, completamente dado às exibições egocêntricas e à curtição
característica da juventude, assinara um contrato com a empresa de Lex Luthor,
W-Lex, protegendo os direitos sobre a marca, assim como monopolizando a venda
de seu direito de imagem, em detrimento dos outros supostos
"Supermans". O terceiro possuía o aspecto de um ciborgue e era aliado
ao presidente dos Estados Unidos, com a missão de proteger o país de qualquer
ameaça. Finalmente, o quarto era um homem revestido por uma roupa de aço, a
quem os repórteres passaram a identificar como sendo o "Homem de Aço".
Além do mais, somente neste último, Lois Lane reconhecera uma índole muito
próxima àquela que tinha o verdadeiro Superman.
Enquanto os quatro candidatos se
enfrentavam entre si, buscando provar sua legitimidade em levar a marca da
lenda imortalizada, a imprensa deliciava-se na cobertura dos vários incidentes
provenientes daquela rixa. Houve até mesmo uma matéria publicada por Ron Troupe
sobre o Ciborgue, mas cuja verdadeira intenção era ocupar a vaga que Clark Kent
deixara ao ser dado como morto durante a cobertura dos ataques promovidos por
Apocalypse (volume I).
Os acontecimentos da trama pouco a
pouco revelariam a verdade de cada personagem. O Superman da viseira seria
destruído pelo Ciborgue que, aliado ao alienígena Morgul, destruiria a cidade
de Coast City com o objetivo de implantar uma cidade-motor. Essa seria uma
espécie de foguete capaz de tirar a Terra de sua órbita visando transformá-la
em um mundo bélico. A segunda parte do plano seria implantar a mesma
cidade-motor em Metrópolis, destruindo-a completamente. Nesse lance entra em
cena a Liga da Justiça, representada na figura do Lanterna-verde, já que Coast
City era sua cidade natal, onde possuía seus maiores vínculos. Contudo, o
impacto dos planos do ciborgue colocava em evidência a insuficiência dos
poderes dos outros super-herois para combater aquela ameaça. Era o terreno
preparado para que ocorresse o retorno do verdadeiro Superman, em todo o seu
esplendor.
Esse volume é uma coletânea que
reúnes as edições #16 à #32 dos gibis, lançados em 1932. Trata-se do desfecho
de uma manobra de marketing realizada pela DC Comics, visando recuperar as
vendas, assim como o prestígio de seu personagem frente aos outros super-herois
da concorrência. E a estratégia até então inovadora, disseminou uma tendência
no mundo dos quadrinhos, fazendo com que os roteiristas criassem histórias cada
vez mais instigadoras e garantidoras de milhares de fãs.
REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título: Morte do Superman, A - Volume II
Autoria: Dan Jurgens / Karl
Kesel / Jerry Ordway / Louise Simonson / Roger Stern / Gerard Jones
Editora: Panini Comics
Ano: 2010
Local: São Paulo
Edição: 1ª
Gênero: História em quadrinhos | Aventura
Confira um trecho da animação lançada em 2007:
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