quarta-feira, 7 de outubro de 2015

A Morte do Superman - Parte 2 (Dan Jurgens)

            A namorada de Superman, Lois Lane, seus pais, o time de super-herois da DC Comics e toda a cidade de Metrópolis estavam arrasados com a morte do protetor do mundo, provocada pelo terrível Apocalypse. Não havia explicação que satisfizesse a dura queda daquele que era tido como a expressão máxima da força e coragem. Todavia, por todos os lados espalhavam-se rumores de que o corpo de Superman havia sumido do túmulo e ele voltara, muito embora fosse difícil responder quem ele realmente era.
            Quatro figuras surgiram apresentando-se como o próprio Superman redivivo: o primeiro era uma versão do super-herói usando uma viseira (Erradicador). Contudo seu comportamento agressivo e impiedoso com os criminosos colocava em xeque seu selo de autenticidade. O segundo era um garoto a quem a mídia convencionou chamar de Superboy. Este, completamente dado às exibições egocêntricas e à curtição característica da juventude, assinara um contrato com a empresa de Lex Luthor, W-Lex, protegendo os direitos sobre a marca, assim como monopolizando a venda de seu direito de imagem, em detrimento dos outros supostos "Supermans". O terceiro possuía o aspecto de um ciborgue e era aliado ao presidente dos Estados Unidos, com a missão de proteger o país de qualquer ameaça. Finalmente, o quarto era um homem revestido por uma roupa de aço, a quem os repórteres passaram a identificar como sendo o "Homem de Aço". Além do mais, somente neste último, Lois Lane reconhecera uma índole muito próxima àquela que tinha o verdadeiro Superman.
            Enquanto os quatro candidatos se enfrentavam entre si, buscando provar sua legitimidade em levar a marca da lenda imortalizada, a imprensa deliciava-se na cobertura dos vários incidentes provenientes daquela rixa. Houve até mesmo uma matéria publicada por Ron Troupe sobre o Ciborgue, mas cuja verdadeira intenção era ocupar a vaga que Clark Kent deixara ao ser dado como morto durante a cobertura dos ataques promovidos por Apocalypse (volume I).
            Os acontecimentos da trama pouco a pouco revelariam a verdade de cada personagem. O Superman da viseira seria destruído pelo Ciborgue que, aliado ao alienígena Morgul, destruiria a cidade de Coast City com o objetivo de implantar uma cidade-motor. Essa seria uma espécie de foguete capaz de tirar a Terra de sua órbita visando transformá-la em um mundo bélico. A segunda parte do plano seria implantar a mesma cidade-motor em Metrópolis, destruindo-a completamente. Nesse lance entra em cena a Liga da Justiça, representada na figura do Lanterna-verde, já que Coast City era sua cidade natal, onde possuía seus maiores vínculos. Contudo, o impacto dos planos do ciborgue colocava em evidência a insuficiência dos poderes dos outros super-herois para combater aquela ameaça. Era o terreno preparado para que ocorresse o retorno do verdadeiro Superman, em todo o seu esplendor.
            Esse volume é uma coletânea que reúnes as edições #16 à #32 dos gibis, lançados em 1932. Trata-se do desfecho de uma manobra de marketing realizada pela DC Comics, visando recuperar as vendas, assim como o prestígio de seu personagem frente aos outros super-herois da concorrência. E a estratégia até então inovadora, disseminou uma tendência no mundo dos quadrinhos, fazendo com que os roteiristas criassem histórias cada vez mais instigadoras e garantidoras de milhares de fãs.
REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título:      Morte do Superman, A - Volume II
Autoria:   Dan Jurgens / Karl Kesel / Jerry Ordway / Louise Simonson / Roger Stern / Gerard Jones
Editora:   Panini Comics
Ano:        2010
Local:      São Paulo
Edição:    1ª
Gênero:   História em quadrinhos | Aventura

Confira um trecho da animação lançada em 2007:

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