quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Será que a gente combina? (Allan Pease & Barbara Pease)


        Viver a dois requer um ato de reflexão contínua no sentido de conciliar as diferenças e fazer com que as semelhanças sejam um fator de união na relação. Porém, mesmo que o casal tenha um excelente jogo de cintura na integração das características de ambos, vem à tona a questão: será que nosso romance vai dar certo? Visando fornecer elementos que contribuam para uma resposta a essa questão, a obra de Allan e Bárbara Pease, especialistas nas áreas de relacionamento humano e linguagem corporal, traz um manual completo, principalmente para jovens casais. Trata-se de uma bateria de mais de 20 testes e questionários compostos a partir de dois outros best-sellers dos autores: Por que os homens fazem sexo e as mulheresfazem amor? e Por que os homens mentem e as mulheres choram?
        Embora a modernidade tente cada vez mais pregar a igualdade entre os sexos, não resta dúvida que homens e mulheres são dois universos completamente diferentes. Na área da comunicação, por exemplo, as raízes do comportamento primitivo explicam a necessidade biológica das mulheres em falar tanto, enquanto os homens são mais calados. Isto porque o homem ia à caça, sendo portanto, importante exercitar o silêncio e a atenção. Por outro lado, as mulheres ficavam em casa cuidando dos filhos e conversando com as outras mulheres quando se reuniam. Isso tangencia também a razão pela qual, quando estão sob pressão, as mulheres falam sem parar e os homens agem sem pensar. Daí a necessidade daquelas de algum que as escute e destes de ficarem sós.
        Se por um lado as mulheres se destacam na arte da comunicação, a habilidade espacial é algo mais desenvolvido nos homens. Daí a explicação para eles possuírem maior facilidade em dirigir, traçar rotas e interpretar mapas. Enquanto a tarefa de dirigir para mulher consiste em se deslocar com segurança de um ponto A para um ponto B, para o homem é uma prática que exercita toda a habilidade espacial de que dispõe.
        Biologicamente, o homem é um ser promíscuo e, para a mulher, monogamia é questão de segurança. Visto por essa ótica, o casamento para o homem é uma limitação do impulso sexual e para a mulher, uma demonstração pública de que é amada. Em relação ao sexo, os homens são como um "forno a gás": sexo é uma preliminar para revelarem seus sentimentos. Por outro lado, as mulheres são como um "forno elétrico": sexo é consequência de emoções correspondidas. Além do mais, o fato de o homem ir fazer algo após a relação, revela sua necessidade de recuperar o autocontrole temporariamente perdido. Para a mulher, no entanto, satisfaz a sensação de sentir-se "nas nuvens".
        No que tange à mentira, os autores classificam-na em 4 tipos: mentira leve, mentira benéfica, mentira maldosa e mentira enganosa. Homens e mulheres mentem na mesma proporção. Todavia, eles mentem para parecerem bem diante dos outros e elas para agradar aos outros. Para além disso, o aguçado sentido feminino na percepção das variações na linguagem corporal e na entonação da voz, faz com que percebam uma mentira mais facilmente.
        O livro analisa ainda a relação com as sogras, constatando, em geral, que há maiores divergências quando a relação é entre a esposa e a mãe do marido.
        Os testes trazidos pela obra baseiam-se em comportamentos e atitudes comuns à maioria dos casais modernos e abordam situações efêmeras do cotidiano. São questionários para serem, em sua maioria, respondidos a dois, visando uma comparação das respostas e uma verificação do nível de conhecimento um do outro. Uma aferição qualitativa desse nível permitirá uma melhor dinâmica de ação nos pontos de (des)equilíbrio da relação e maior clareza na dúvida primordial: será que a gente combina?


REFERÊNCIA LITERÁRIA
Título:       Será que a gente combina?
Autoria:     Allan Pease / Barbara Pease
Editora:     Sextante
Ano:          2006
Local:        Rio de Janeiro
Edição:     
Gênero:     Comportamento

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

The Walkind Dead: caminhos trilhados (v.2) (Robert Kirkman)



           Com a morte de Shane, o grupo decide mudar o local do acampamento. Na estrada, encontram Tyreese, sua filha Julia e o namorado dela, Chris. Aos poucos Rick e Tyreese vão firmando uma parceria na tarefa de proteger os demais e encontrarem um local "seguro" para se estabelecerem. E esse local se torna algo cada vez mais urgente, principalmente diante da revelação feita por Lori a Rick, de que estaria grávida.
            A comitiva segue e encontra um condomínio de luxo chamado Whiltshire States. Mesmo estando infestado de mortos-vivos, o grupo consegue limpar uma das casas para que possam ao menos passar a noite longe do frio e da neve. Era o melhor que haviam conseguido e, talvez, até pudessem permanecer ali por um prazo maior. No dia seguinte Rick lidera o grupo para fazerem um reconhecimento pela área. A mensagem "TODOS MORTOS. NÃO ENTRE." em um muro anuncia a tragédia iminente. Donna é atacada por um errante, lançando seu marido Allen em uma depressão profunda e instalando o pânico. Repentinamente uma turba de zumbis parte em direção ao grupo, obrigando-os a fugirem para manterem suas vidas a salvo.
            Na estrada, o grupo faz uma parada para caçar algo para comer. Ao adentrarem uma floresta, Carl é atingido por um tiro disparado por Otis, um fazendeiro que pensara ser um errante. Rick perde a cabeça e ameaça matar o homem, mas cede frente as súplicas de Tyreese, já que o menino ainda apresentava sinais vitais. Com isso, Rick leva seu filho até a casa do homem que atirou enquanto Tyreese corre para avisar ao grupo. Na fazenda, Hershel Greene, que é veterinário e dono do local, consegue retirar a bala, dando esperanças ao grupo de que Carl poderia sobreviver. Hershel apresenta sua família: suas filhas Lacey, Maggie, Rachel e Susie e seus filhos Arnold e Billy, bem como o vizinho Otis com sua namorada Patrícia. Durante a espera para que Carl saia do coma, Dale tem uma conversa com Lori e lhe recomenda que não revele a Rick que o bebê pode ser de Shane, a fim de não descontrolar o líder do grupo. Por outro lado, Allen está cada vez mais inconformado com a perda da esposa e sente uma tristeza profunda. O mesmo não acontece entre Gleen e Maggie, que se sentem cada vez mais atraídos um pelo outro e fazem sexo. Tyresse repreende a filha e o namorado dela, para que não se aproveitem da situação caótica e controlem seus desejos. Esse comentário gera insatisfação entre os dois.
            Mesmo despertando, Carl precisaria de cuidados, o que faz Hershel aceitar o grupo durante a recuperação do menino. Contudo, uma revelação traz preocupação a Rick: o celeiro estaria cheio de mortos. Hershel acreditava que haveria cura para aquele mal e desejava ter o filho Shawn de volta. Contudo, enquanto levava mais um errante para o celeiro, seus filhos Lacey e Arnold são atacados pelo próprio Shawn. Com isso, Rick e seu grupo exterminam todos os mortos que saem do celeiro, eliminando de vez aquele risco.
            Rick propõe a Hershel um acordo para que seu grupo permaneça na fazenda. Todavia, o episódio do celeiro e outros desentendimentos aumentam a insatisfação do fazendeiro. Então Rick decide sair da fazenda com seu grupo, à procura de um novo lugar para se instalarem. Todos partem, exceto Gleen, que prefere ficar junto com Maggie, mesmo diante do desagrado de Hershel. Parecia ser mais uma jornada sem destino. Porém, no caminho havia uma prisão que, mesmo infestada de zumbis, parecia ser uma excelente fortaleza para se protegerem.


REFERÊNCIA LITERÁRIA

Título:       Walking Dead, The
Subtítulo:  caminhos trilhados
Autoria:     Robert Kirkman / Charlie Adlard
Editora:     HQM Editora
Ano:          2006
Local:        São Paulo
Edição:     
Série:        Mortos-vivos, Os - Volume II
Gênero:     Zumbi | Suspense | História em quadrinhos

Confira o trailer da 2ª temporada da série lançada em 2011: