sábado, 30 de junho de 2012

Harry Potter e a Câmara Secreta (Joanne K. Rowling)


       Após o sucesso obtido pela publicação da primeira obra, Harry Potter e a Câmara Secreta é a segunda aventura do bruxo mais famoso da literatura contemporânea. Desta vez, muitas surpresas misteriosas o aguardavam em seu segundo ano na escola de bruxaria de Hogwarts.
Como sempre, Harry Potter passava férias tediosas junto à família dos Dursley. Nada o cansava tanto como ouvir as repreensões dos tios trouxas Petúnia e Válter, sempre em defesa do mimado primo Duda. Porém, em um evento importante para os Dursley, Potter recebe a visita de Dobby, um estranho elfo doméstico, que tentou de todas as maneiras convencê-lo a não retornar a Hogwarts. Segundo Dobby, coisas estranhas estavam para acontecer na escola durante aquele ano e, para a segurança de Harry, era preferível que não voltasse. Mas Hogwarts tornara-se o lugar preferido de Harry e por nada no mundo ele deixaria de voltar. A discussão entre Harry e o elfo acabaria por estragar a noite dos Dursley e o bruxo só se livraria bem dessa com a chegada providencial do amigo Rony e seus irmãos, no carro voador do pai.
        Sem se importar com as palavras do elfo, Harry e Rony regressam a Hogwarts para mais um ano, numa chegada nada agradável. Todos sentiam a expectativa com os novos aprendizados que, dessa vez, teriam a vasta obra do professor Gilderoy Lockart como principal fonte bibliográfica. Hogwarts era a mesma: os alunos, os jogos de quadribol, os professores e até mesmo a velha intriga de Draco Malfoy com a fama de Harry Potter. No entanto, estranhos acontecimentos logo se sucedem: diversos ataques por feitiço de petrificação trariam grande preocupação aos professores, principalmente ao diretor Alvo Dumbledore. Sequencialmente, foram várias as vítimas: Madame Nor-r-ra, a gata de Filch; Colin Creevey, novato da Grifinória que, com sua câmera fotográfica, não deixava Harry em paz; Justino, um aluno da Sonserina; Nick-Quase-sem-Cabeça, um fantasma; e mais tarde, Hermione Granger, a parceira de aventuras de Harry e Rony. Diversas suspeitas se levantaram entre os três garotos, especialmente porque os ataques eram feitos a alunos de “sangue-ruim”, ou seja, filhos de pais trouxas. Além do mais, os alunos tomaram conhecimento de uma lenda segundo a qual Hogwarts possuía uma Câmara Secreta criada pelo fundador da Casa Sonserina, Salazar Slytherin. Somente o herdeiro de Slytherin seria capaz de abri-la e sondar seus mistérios. Sempre presente nos momentos imediatamente posteriores aos ataques, a principal suspeita seria de que Harry Potter fosse esse herdeiro, e muito mais do que isso, o autor de toda a confusão.
        A situação de Hogwarts se agravara depois que a irmã mais nova de Rony, Gina Weasley, fora capturada e desaparecera. Harry havia encontrado um estranho diário em que ficara sabendo que, muitos anos atrás, os mesmos ataques semelhantes haviam ocorrido e tiveram o aluno Tom Riddle como agente principal. Além do mais, naquele tempo uma aluna havia sido morta. Enfim, tais descobertas conduzem Harry e Rony ao encontro da câmara secreta, onde descobrem seus mistérios, principalmente o terrível basilisco (cobra) que a habita. Para Harry, no entanto, a entrada na câmara traria novas descobertas sobre o passado de seu arqui-inimigo, Lord Voldemort.
         A saga Harry Potter é repleta de aventura, magia e mistério. Desta forma, este segundo livro da série traz à memória do leitor personagens e fatos abordados no primeiro volume. Daí o fato da continuidade da história dar um sabor especial à narrativa. O importante é dar asas à imaginação para imergir com tudo no mundo Harry Potter. Uma aventura que se torna sempre mais prazerosa a cada volume da série.

ROWLING, Joanne K.. Harry Potter e a Câmara Secreta. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. 288 pgs.

Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 2002:



sábado, 23 de junho de 2012

Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado (Ishmael Beah)


A capacidade de superação dos limites sociais e psíquicos constitui em uma das maiores marcas de realização do ser humano. Nessa obra de memórias fica evidente essa luta desigual entre o sistema destrutivo e aniquilador da guerra e a força de vontade para ir além de todo esse complexo em busca da transformação da própria vida.
Ishmael Beah, narrador-personagem da obra, relata sua história de quando era menino em Serra Leoa. Negro, pobre, sem perspectivas de vida, sem sonhos e miserável, Ishmael contava com 12 anos de idade e havia perdido toda a sua família na guerra civil. Iniciada bem antes de seu nascimento, a guerra era fruto do desentendimento de dois partidos que buscavam soluções para uma mesma nação. Na companhia de seus amigos, com suas fitas K7 de raps típicos africanos nos bolsos, vão a uma apresentação em um vilarejo. Ao chegarem lá, se deparam com toda a destruição causada pela Frente Revolucionária Unida (RUF). Era o início de uma triste trajetória que nunca o levaria de volta a sua vida no vilarejo de Mogbweno. Movido a garantir a própria sobrevivência, Ishmael lutava para conseguir o que comer, mesmo sentindo que, enganando sua fome com os escassos alimentos que encontrava, deixava morrer outra parte de si. Desta forma, submetido às terríveis atrocidades que lhe cercava, o menino é capturado, se rende aos guerrilheiros e se torna um deles. Tamanho sofrimento lhe roubara a inocência infantil e o transformara em uma máquina mortífera, de modo que não sentisse nada ao assassinar a sangue frio quantos fossem necessários com sua AK-47. O uso de drogas como cocaína e maconha misturadas também à pólvora, transforma-se como um paliativo para que o lado humano do garoto não julgasse seu lado selvagem.
A vida como fugitivo era a única opção para o garoto, muito antes que seus familiares fossem assassinados. No entanto, a solidão é algo que Ishmael amenizara, por ter junto de si a companhia de seus amigos guerrilheiros da mesma idade. No que diz respeito a isso, uma das partes mais comoventes da narrativa é quando um de seus colegas é assassinado durante uma batalha, o que toca profundamente os outros meninos. Desde então, Ishmael passa a refletir no calabouço de sua própria existência. O socorro providencial viria dois anos depois, com a chegada de militantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, United Nations Children’s Fund, em inglês) que libertam um grupo de crianças de seu batalhão e as levam a Freetown (capital de Serra Leoa) para serem reabilitadas e voltarem a ter uma vida normal para adolescentes de suas idades. No entanto, acostumados que estavam ao extermínio dos exércitos inimigos, os garotos resistiriam com rebeldia, principalmente devido à crise de abstinência das drogas. Desta forma, Ishmael fora retirado do palco de horrores em que vivia, mas ainda tinha outra dura batalha a enfrentar: a superação dos fantasmas que tamanha matança lhe faziam ser assombrado. Uma enfermeira, Esther, o acolheria carinhosamente nessa tarefa, mesmo frente ao temperamento agressivo do garoto. 
Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado é o relato das experiências dramáticas e atrozes vividas por Ishmael Beah, então com 25 anos de idade. A história é triste, comovente e revoltante. A sensação durante a leitura é de absurdo e ao terminar transforma-se em superação. A evidência da gratidão do rapaz pela reabilitação que sofrera fica demonstrada não somente ao fim do romance, como também por sua militância na defesa das crianças e adolescentes vítimas da guerra. Bacharel em ciências políticas pelo Oberlin College (EUA), Ishmael tornou-se membro de uma ONG e participa de diversos congressos sobre crianças afetadas pelas guerras. O desejo de salvar a vida de outros, tornou-se a mais fiel expressão de sua gratidão para com a vida renovada que hoje tem. 

BEAH, Ishmael. Muito longe de Casa: memórias de um menino-soldado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. 222 pgs.

domingo, 17 de junho de 2012

O Pagador de Promessas (Dias Gomes)

       Escrito em 1959, O Pagador de Promessas é uma novela que retrata de forma clara, divertida e concisa a expressão popular brasileira da devoção e a miscigenação religiosa em seu contexto cultural. Desta forma, é possível distinguir também um contexto social de classes no qual cada personagem é moldado pelo seu papel social que desempenha.
Zé do Burro é um humilde penitente que, acompanhado de sua mulher Rosa, acordara cedo e se dirigira com uma enorme cruz à porta da Igreja Santa Bárbara, em Salvador. Pouco depois, aparecem o gigolô Bonitão e a prostituta Marli, envoltos numa penumbra de exploração sexual. Aproveitando-se da ingenuidade de Zé do Burro e da manifesta insatisfação sexual de Rosa, Bonitão propõe levá-la a um lugar que pudesse repousar, o que Zé do Burro aceita de bom grado. O movimento na praça da matriz se inicia com a chegada do sacristão, da beata e do Padre Olavo. Até então, tudo não passava de uma rotina normal em que mais um devoto agradecido desejava cumprir a promessa feita, muito embora a natureza dessa promessa se transformasse no motivo do grande alvoroço.
            O burro de Zé, Nicolau, havia se ferido gravemente com a queda de uma árvore. Desesperado, Zé havia feito a promessa de que, caso o animal escapasse à morte, entraria na igreja com uma enorme cruz. No entanto, Zé havia feito a promessa a Iansã (nome usado para designar Santa Bárbara na cultura afro) em um centro de candomblé, por intermédio das rezas do Preto Zeferino. Além do mais, a promessa envolvia Zé do Burro em um conflito de divisão de terras. Tal sincretismo se revela como inconcebível para o pároco da igreja que imediatamente manda fechar as portas. Mais tarde, surgem outras figuras para ampliar a dimensão do impasse: Galego, o dono do bar; Minha tia, vendedora de comidas típicas; Dedé Cospe-rima, repentista popular. A presença de um guarda enaltece a gravidade do caso e a chegada de um repórter oportunista dá uma dimensão sensacionalista à medida que retrata a imagem de Zé do Burro como o injustiçado. Porquanto, tudo fica mais apimentando quando Marli apronta um escândalo ao revelar que Rosa havia transado com seu companheiro. Com a chegada do Monsenhor como representante da igreja, este tenta negociar com Zé dizendo-lhe que concebia sua promessa como tendo sido cumprida. No entanto, a Zé somente satisfaria quando a cruz estivesse dentro da igreja, conforme prometido a Iansã. Essa oposição entre relutância de Zé e a resistência dos clérigos fariam com que a história ganhasse corpo e chegasse a consequências drásticas.
            Na narrativa da tragédia vivida pelo penitente, é possível distinguir a natureza egoísta de cada personagem. Cada um busca aproveitar da situação para servir a seus próprios interesses: o dono do bar comemora o aumento das vendas, a mulher de Zé o desjejum sexual, o repórter vibra com a matéria sensacionalista em primeira mão. Por outro lado, a Zé somente interessa cumprir com o prometido, não lhe importando ter de enfrentar o poder eclesiástico, a infidelidade conjugal ou a repressão policial. Outro aspecto interessante do fato está na intolerância religiosa, evidenciada pelo autoritarismo dos clérigos, como também a inércia do poder público, representado pelas autoridades policiais presentes. Desse modo, o que a princípio seria uma questão de divergência cultural e religiosa, acaba se tornando uma questão criminal. Ficam evidentes também o risco de uma ideologia rígida que, para ser preservada, permite que seja levada a consequências desumanas.

GOMES, Dias. O Pagador de Promessas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1967. 3ª ed.. 158 pgs.

Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 1962:

sábado, 9 de junho de 2012

O Sudário de Oviedo (Leonard Foglia & David Richards)

       Desde a polêmica publicação de Dan Brown de O Código Da Vinci, a literatura contemporânea tem seguido uma tendência a abordar aspectos impactantes no cristianismo, na tentativa de desconstruir algum aspecto de sua doutrina, fornecer-lhe outra versão ou mesmo pela repercussão quando esse é o tema. Assim acontece com O Sudário de Oviedo, em uma trama em torno de umarelíquia do catolicismo.
Na cidade espanhola de Oviedo, todos os anos um sudário era exposto para veneração dos fieis, durante os dias sagrados da Páscoa. Trata-se de um pequeno tecido que supostamente teria sido colocado sobre a cabeça de Jesus quando foi sepultado. Em uma destas exposições, seu tutor Dom Miguel Alvarez, misteriosamente falecera na Câmara Secreta durante a cerimônia de recolhimento do sudário. Como a relíquia estava aparentemente intacta, as autoridades religiosas não procederam maiores investigações sobre o caso, sem no entanto suspeitarem que ela houvesse sido adulterada.
Sete anos depois, na cidade de Boston (EUA), uma jovem garçonete tentava driblar a rotina cansativa do restaurante Blue Dawn Diner. Hannah Manning havia perdido os pais em um acidente automobilístico aos 12 anos de idade, à mesma época em que o tutor do sudário havia falecido. Vivia com seus tios Ruth e Herb e sentia que precisava de algo que lhe fizesse sentir um gosto maior pela vida. Hannah era repleta de sentimentos altruístas e, ao se deparar com um anúncio para mães de aluguel em um jornal, abraçou a proposta, mesmo sob os alertas da amiga Teri. Tratava-se da associação Partners in Parenthood (PIP), dirigida por Letitia Greene - cuja verdadeira identidade viria a ser revelada posteriormente como sendo Judith Kowalski - na qual mães de aluguel geravam os filhos de casais com problemas de procriação, mediante o processo de engenharia genética da fertilização in vitro. Tais mães teriam um vínculo apenas temporário com o casal e receberiam um pagamento considerável durante a gestação. Deste modo, Hannah seria como uma espécie de incubadora do casal Jolene e Marshall Whitfield. A gratidão pelo gesto da garota e os problemas que vinha enfrentando com a reprovação por parte de seus tios frente tal escolha, fizeram com que os Whitfield acolhessem Hannah em sua casa em Fall River, durante a gravidez.
Jolene e Marshall eram extremamente atenciosos com Hannah. Porém, nos meses finais da gestação, os dois vinham apresentando um comportamento estranho. Hannah fizera amizade com o padre Jimmy, que atuava na Igreja Nossa Senhora da Luz Perpétua. Orientado pelo pároco e confrade Monsenhor Gallagher, padre Jimmy tentava se envolver o mínimo possível com a garota, mas algo lhe fazia crer que ela estava em perigo. Desta forma, descobre que o casal era adepto de um tipo de crença conspiratória segundo a qual a segunda vinda de Cristo se daria por meio da ciência: ele devia nascer novamente de uma virgem. Cruzando tal informação com a adulteração do Sudário de Oviedo, concluíra que Hannah havia sido fecundada a partir do DNA do sangue encontrado no pano. A menina fora vítima de uma farsa para que se tornasse o meio de geração do clone de Jesus.
            A trama na qual o romance é construído fornece elementos suficientes para que um clima de suspense envolva a história. Os autores se focam mais nesse clima do que na apresentação de dados históricos detalhados sobre a relíquia ou a seita do casal Whitfield, o que dá a obra um caráter mais contido e menos informativo. O livro se tornou um sucesso de vendas na Europa mas sem levantar muita polêmica. Talvez seu valor, além da curiosidade natural que o suspense suscita no leitor, esteja também em abordar uma possível teoria não muito em voga sobre a segunda vinda de Cristo.  

FOGLIA, Leonard; RICHARDS, David. O Sudário de Oviedo. Rio de Janeiro: Suma de Letras, 2007. 271 pgs.

sábado, 2 de junho de 2012

Star Wars - Episódio I: a ameaça fantasma (Terry Brooks)

star wars - episodio I - a ameaça fantasma          A saga Star Wars já é uma série consagrada no cinema como uma das melhores de todos os tempos. Desta forma, os filmes de George Lucas marcaram o imaginário da geração dos anos 70 e continua a seduzir milhares de fãs até os dias atuais. Assim, Terry Brooks traz para a literatura o fantástico universo de Guerra nas Estrelas, por meio dessa bela narrativa do primeiro episódio da saga.
          A Federação de Comércio estava em conflito com a República devido a suas expansões pela galáxia, que vinham impondo um regime de servidão aos diversos reinos. Com isso, a dupla de Cavaleiros Jedi, Qui-Gon Jinn e seu aprendiz padawan Obi-Wan Kenobi, é enviada ao vice-rei Nute Gunray a fim de permear os acordos de paz. No entanto, são recebidos por uma emboscada em que milhares de guerreiros dróides da Federação são incumbidos de eliminá-los. Restava-lhes pois a fuga, tentando a diplomacia por meio da recusa de assinatura do tratado da Federação, pela princesa Amidala, representante maior do planeta Naboo, que vinha sendo alvo de ataque dos inimigos. A proteção da princesa e sua criada Padmé tornara-se o foco principal da missão dos Cavaleiros Jedi e, durante a fuga, seriam auxiliados pelo desastrado Jar Jar Binks, um Gungan habitante de Naboo que teve a vida salva por acaso pelos Jedi, além do fiel robô R2-D2.
          Em outro pólo da galáxia, no planeta Tatooine, vivia um garoto de nome Anakin Skywalker. Ele era escravo de um toydarian comerciante de peças para naves, Watto, e competia nas corridas de pod, promovidas em Mos Espa. Anakin vivia ajudando sua mãe com o fruto de seu trabalho e vinha trabalhando no projeto de um robô, C3-PO, que seria um dróide de protocolo para auxiliar nas tarefas de casa. Por se tratar de um local pobre e, portanto, não muito visado pela Federação, a nave Jedi aterrissa no planeta Tatooine a fim de conseguir algumas peças para seu conserto. O encontro de Anakin com a comitiva trouxera esperança para o garoto de se tornar piloto de uma nave espacial verdadeira. Por outro lado, Qui-Gon logo percebera que aquele menino era muito mais do que aparentava ser e a alta concentração de midh-clorians em seu sangue revelava que ele poderia ser o escolhido Jedi. Desta forma, a liberdade do garoto é conquistada quando ele derrota Sebulba, um dug competidor das corridas de pod, que tinha fama de trapaceiro. Anakin seguiria viagem com os guerreiros Jedi, animado pela promessa de que se tornaria um deles, mesmo esmagado pela saudade de sua mãe Shmi Skywalker. Porém, restava-lhe ainda ser admitido pelo Conselho Jedi que ser reunia em Coruscant e tinha o mestre Yoda como um dos seus principais membros.
          A Ordem Jedi era mantida por um grupo harmonioso de seguidores que tinham a missão de manter o equilíbrio da Força unificadora da harmonia universal, sob a tarefa de servir. A ela se contrapunha a Ordem Sith, criada por um Jedi trapaceiro que acreditava que o poder real da Força estaria na escuridão e não na luz. Seu principal intuito era dominar e Darth Maul era um dos dissidentes Jedi poderoso, membro desse lado negro da Força. Darth Sidious era seu aprendiz, dotado de grande habilidade na luta com espadas de sabre de luz. A Federação aliara-se à Ordem Sith e Darth Sidious fora enviado para garantir a dominação. Diante dessa ameaça, os guerreiros Jedi teriam que unir suas forças na luta contra as insídias do mal.
          A narrativa de Terry Brooks é concisa e bastante fiel ao enredo do filme, apresentando apenas maiores informações sobre a origem de Anakin e dos guerreiros Sith, bem como os fundamentos da rixa destes últimos com os guerreiros Jedi. Star Wars é um universo povoado de seres e criaturas que se misturam aos homens e naves, compondo um cenário de muita ação e aventura. Desta forma, o que nos é apresentado é uma história extremamente empolgante, capaz de encantar jovens e adultos de todas as gerações.
 
BROOKS, Terry. Star Wars: Episódio I: a ameaça fantasma. São Paulo: Meia Sete Editora, 1999. 258 pgs.

Confira o trailer da adaptação para o cinema lançada em 1999: