Muito além de buscar uma resposta
convincente para a pergunta-título, essa obra faz uma análise de macro-dimensão
das tendências comportamentais de homens e mulheres. Os temas e situações são
diversos e variados, sempre buscando demonstrar de uma forma um tanto cômica,
as diferentes reações de ambos os sexos, frente ao mesmo fato. Importante
assinalar que as tendências apontadas nessa obra são verificáveis em casais
ocidentais e menos arraigados a tradições milenares. As diferenças culturais
podem ditar outras tendências, mas os autores detiveram-se em padrões
comportamentais dominantes na maioria das culturas.
Não resta dúvida de que a forma de homens e mulheres compartilharem o mundo é completamente diferente. Os maus-hábitos de ambos os sexos (em sua maioria predominantes nos homens) devem ser combatidos com técnicas de reeducação. Assim ocorre com alguns comportamentos que as mulheres detestam neles – por exemplo, os maus-hábitos de higiene – mas que se devem à programação de seu cérebro masculino e àquilo que aprenderam em sua criação. No caso da rabugice, que é o ato de uma pessoa reclamar o tempo todo, manifesta-se mais entre as mulheres. Suas causas podem ir da falta de diálogo, à incompreensão do outro ou mesmo fruto de uma relação de superioridade. Enquanto a mulher sente necessidade de alguém que simplesmente a ouça, o homem exerce o tempo todo seu papel como solucionador de problemas e propositor de soluções. A oferta de conselhos dela a ele é interpretada por este como uma manifestação clara de desconfiança e crença na sua incapacidade. Aprender a usar o "eu" ao invés do "você" e a "treinar o outro" são caminhos para uma melhoria desses defeitos.
Alguns hábitos e gostos dos homens, não compreendidos pelas mulheres, remetem ao seu passado biológico como caçadores. A paixão por esportes, por exemplo, é uma forma moderna e adaptada socialmente do instinto selvagem de caça, disputa e competição. Por outro lado, os homens ficam perplexos com a linguagem desenvolvida das mulheres, o que as faz darem extrema atenção aos detalhes, acentuando sua característica de serem indiretas e prolixas. Contudo, ambos compartilham a mesma capacidade de falarem alguma coisa, no intuito de que o/a parceiro/a entenda absolutamente outra.
Não resta dúvida de que a forma de homens e mulheres compartilharem o mundo é completamente diferente. Os maus-hábitos de ambos os sexos (em sua maioria predominantes nos homens) devem ser combatidos com técnicas de reeducação. Assim ocorre com alguns comportamentos que as mulheres detestam neles – por exemplo, os maus-hábitos de higiene – mas que se devem à programação de seu cérebro masculino e àquilo que aprenderam em sua criação. No caso da rabugice, que é o ato de uma pessoa reclamar o tempo todo, manifesta-se mais entre as mulheres. Suas causas podem ir da falta de diálogo, à incompreensão do outro ou mesmo fruto de uma relação de superioridade. Enquanto a mulher sente necessidade de alguém que simplesmente a ouça, o homem exerce o tempo todo seu papel como solucionador de problemas e propositor de soluções. A oferta de conselhos dela a ele é interpretada por este como uma manifestação clara de desconfiança e crença na sua incapacidade. Aprender a usar o "eu" ao invés do "você" e a "treinar o outro" são caminhos para uma melhoria desses defeitos.
Alguns hábitos e gostos dos homens, não compreendidos pelas mulheres, remetem ao seu passado biológico como caçadores. A paixão por esportes, por exemplo, é uma forma moderna e adaptada socialmente do instinto selvagem de caça, disputa e competição. Por outro lado, os homens ficam perplexos com a linguagem desenvolvida das mulheres, o que as faz darem extrema atenção aos detalhes, acentuando sua característica de serem indiretas e prolixas. Contudo, ambos compartilham a mesma capacidade de falarem alguma coisa, no intuito de que o/a parceiro/a entenda absolutamente outra.
Na arte da conquista, os homens são
atraídos primeiro pela aparência física e depois pelos traços de personalidade.
Eles preferem as formas arredondadas femininas enquanto elas apreciam as formas
geométricas masculinas. As mulheres possuem uma espécie de sistema de pontuação
inconsciente das ações dos homens, que serve para medir a qualidade da relação
entre os dois, bem como o grau de compromisso.
No relacionamento com a sogra, os
autores alertam que os sinais mais conflitivos se dão entre a mulher e a mãe do
homem. Neste caso, a sogra sempre deseja que a esposa se torne como uma
substituta da figura materna para o filho. Os sogros, por outro lado, podem se
sentir incomodados em perder sua "princesinha" mas são menos
polêmicos.
O trabalho e os esportes são os
substitutivos modernos para as atividades de caça do homem primitivo. Daí a
justificativa para os homens dedicaram tanto tempo às atividades laborais.
Contudo, tamanha dedicação o deixa sem rumo ao se aposentar, uma vez que passa
a se sentir desnecessário e desperdiçado. A mulher, por outro lado, encara a
aposentadoria como um tempo lúdico, de curtição de tudo aquilo que o trabalho
não permitia antes.
Terminadas tais explanações, falta
responder à instigante pergunta do título. O choro é visto como tendo três
finalidades: 1ª) lavar os olhos; 2ª) reduzir o estresse; 3ª) sinalizar emoções.
Com isso, por diversas vezes as mulheres usam do choro para fazerem uma
chantagem emocional. Nesses casos, a pessoa manipula emocionalmente a outra
para ganhar algo material ou não, ou mesmo possuir a razão em alguma discussão
ou impasse. Quanto às mentiras, podem ser classificadas em quatro tipos: 1º)
mentira branda; 2º) mentira benéfica; 3º) mentira dolosa; 4º) mentira
maliciosa. Os homens mentem para se mostrarem fortes e poderosos diante do
interlocutor. As mulheres mentem para fazerem os outros se sentirem bem. Ambos
mentem na mesma proporção. Porém, a aguçada percepção feminina lhe dá certa
vantagem para detectar quando um homem está mentindo.
PEASE, Allan // PEASE,
Barbara. Por que os homens mentem e as
mulheres choram? Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 208 pgs.